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Associação dos Detetives do Brasil

Apostila – Investigação de Localização de Pessoas

Autor: Venâncio Melo – Presidente ADB

Sumário – Investigação de Localização de Pessoas

  1. Capítulo 1 – Conceitos, Tipos de Localização e Panorama Geral
  2. Capítulo 2 – Base Legal, Limites e Responsabilidade do Detetive
  3. Capítulo 3 – Briefing com o Cliente e Coleta Inicial de Dados
  4. Capítulo 4 – Pesquisa Documental e Fontes Oficiais/Lícitas
  5. Capítulo 5 – OSINT, Internet e Redes Sociais na Localização de Pessoas
  6. Capítulo 6 – Contatos Telefônicos, E-mail e Outras Formas de Abordagem
  7. Capítulo 7 – Trabalho de Campo, Vizinhança e Observação Discreta
  8. Capítulo 8 – Localização de Pessoas em Situação de Risco e Desaparecidos
  9. Capítulo 9 – Localização de Devedores, Herdeiros e Testemunhas
  10. Capítulo 10 – Organização das Informações e Relatório Técnico
  11. Capítulo 11 – LGPD, Sigilo, Ética e Armazenamento de Dados
  12. Capítulo 12 – Boas Práticas, Segurança Operacional e Imagem Profissional

Capítulo 1 – Conceitos, Tipos de Localização e Panorama Geral

Localizar pessoas é uma das demandas mais frequentes na atividade do detetive particular. A expressão “investigação de localização de pessoas” abrange situações muito diferentes, como:

1.1. Tipos de Localização

1.2. Foco da Atuação do Detetive

De maneira geral, o detetive atua para:

1.3. Diferença Entre Localizar e Conduzir

Princípio A missão do detetive é produzir informação qualificada sobre o paradeiro, não “fazer justiça com as próprias mãos”.

Capítulo 2 – Base Legal, Limites e Responsabilidade do Detetive

A investigação de localização de pessoas deve respeitar a mesma base legal da atividade de detetive particular em geral, com destaque para:

2.1. O que é Lícito Fazer

2.2. O que é Vedado

2.3. Responsabilidade Profissional

Regra de Ouro Se para obter um dado for necessário mentir para uma autoridade, falsificar documento ou invadir sistema, essa via está fora da atuação do detetive profissional.

Capítulo 3 – Briefing com o Cliente e Coleta Inicial de Dados

Uma boa investigação começa com um bom levantamento inicial. Muitas buscas fracassam porque o cliente fornece dados incompletos, confusos ou distorcidos.

3.1. Dados Básicos da Pessoa Procurada

3.2. Histórico da Relação com o Cliente

3.3. Indícios Já Existentes

3.4. Gestão de Expectativas com o Cliente

Dica Ter uma ficha padrão de “Pessoa a Localizar” ajuda a padronizar informações e evitar esquecimentos na entrevista inicial.

Capítulo 4 – Pesquisa Documental e Fontes Oficiais/Lícitas

A fase documental é o “esqueleto” da investigação de localização. Ela orienta as diligências de campo e reduz o tempo gasto em tentativas aleatórias.

4.1. Fontes Documentais Comuns

4.2. Atualização de Endereços

4.3. Limites do Acesso

4.4. Organização das Informações Documentais

Capítulo 5 – OSINT, Internet e Redes Sociais na Localização de Pessoas

OSINT (Open Source Intelligence) é a inteligência a partir de fontes abertas. Para localizar pessoas, o uso ético de OSINT é extremamente poderoso.

5.1. Redes Sociais

5.2. Buscadores e Ferramentas Online

5.3. Riscos e Cuidados na Investigação Digital

5.4. Cruzamento de Informações

Essência A internet não substitui o trabalho de campo, mas muitas vezes indica onde o trabalho de campo deve ser concentrado.

Capítulo 6 – Contatos Telefônicos, E-mail e Outras Formas de Abordagem

Nem sempre é necessário – ou prudente – abordar a pessoa localizada. Em muitos casos, o objetivo é apenas saber onde está. Em outros, será necessário algum contato.

6.1. Quando é Adequado Abordar

6.2. Formas de Contato Possíveis

6.3. O que Evitar na Abordagem

6.4. Não Confrontar em Campo

Capítulo 7 – Trabalho de Campo, Vizinhança e Observação Discreta

Depois da parte documental e digital, entra o trabalho de campo: confirmar na prática se a pessoa realmente vive, trabalha ou circula em determinados locais.

7.1. Visitas Discretas a Endereços

7.2. Conversas com Vizinhos e Comerciantes

7.3. Observação em Pontos Estratégicos

7.4. Registro em Diário de Campo

Cuidado A curiosidade da vizinhança é grande. O detetive deve controlar as informações que revela, para não expor desnecessariamente o cliente nem o alvo.

Capítulo 8 – Localização de Pessoas em Situação de Risco e Desaparecidos

Quando a localização envolve possível crime, sequestro, tráfico de pessoas ou desaparecimento de menor, a prioridade é a proteção da vida.

8.1. Comunicação com Autoridades

8.2. Pessoas em Vulnerabilidade

8.3. Limites da Atuação em Casos Criminais

8.4. Apoio à Família

Capítulo 9 – Localização de Devedores, Herdeiros e Testemunhas

Em muitas situações, o objetivo principal não é apenas reencontrar, mas viabilizar a continuidade de um processo civil, trabalhista ou de família.

9.1. Devedores e Inadimplentes

9.2. Herdeiros e Beneficiários

9.3. Testemunhas

9.4. Interface com o Advogado

Capítulo 10 – Organização das Informações e Relatório Técnico

Todo o esforço de localização precisa ser traduzido em informação organizada. Um bom relatório faz diferença para o cliente e para o advogado.

10.1. Estrutura Recomendada de Relatório

10.2. Linguagem Clara e Objetiva

10.3. Relatos Orais e Orientação ao Cliente

Boa prática Manter relatório padronizado em todos os casos facilita a compreensão do cliente e fortalece a imagem profissional do detetive.

Capítulo 11 – LGPD, Sigilo, Ética e Armazenamento de Dados

Em localização de pessoas, são tratados dados pessoais e muitas vezes sensíveis: telefone, endereço, rotinas, vínculos familiares. A proteção desses dados é dever legal e ético.

11.1. Princípios da LGPD

11.2. Sigilo Profissional

11.3. Guarda e Descarte de Informações

Capítulo 12 – Boas Práticas, Segurança Operacional e Imagem Profissional

A forma como o detetive conduz casos de localização influencia diretamente sua reputação, sua segurança e a visão da sociedade sobre a categoria.

12.1. Boas Práticas Gerais

12.2. Segurança Operacional

12.3. Imagem Profissional

Conclusão A investigação de localização de pessoas é uma das áreas mais úteis da atividade do detetive particular. Quando feita com técnica, planejamento e respeito à lei, ajuda a resolver conflitos, reatar laços, viabilizar processos e proteger direitos. O profissional da ADB se destaca pela combinação de competência técnica e compromisso ético.