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Associação dos Detetives do Brasil

Apostila – Fotografia na Investigação

Autor: Venâncio Melo – Presidente ADB

Sumário – Fotografia na Investigação

  1. Capítulo 1 – Conceitos Gerais de Fotografia na Investigação
  2. Capítulo 2 – Fundamentos Técnicos: Exposição, ISO, Abertura e Obturador
  3. Capítulo 3 – Equipamentos Fotográficos para o Detetive Profissional
  4. Capítulo 4 – Composição, Enquadramento e Planos Fotográficos
  5. Capítulo 5 – Iluminação em Ambientes Internos e Externos
  6. Capítulo 6 – Fotografia de Locais de Interesse e Cena de Fato
  7. Capítulo 7 – Fotografia de Vestígios, Objetos e Detalhes
  8. Capítulo 8 – Fotografia de Pessoas: Vítimas, Envolvidos e Vigilância
  9. Capítulo 9 – Fotografia de Veículos, Placas e Acidentes de Trânsito
  10. Capítulo 10 – Protocolo de Registro, Numeração e Legenda das Fotografias
  11. Capítulo 11 – Armazenamento, Backup e Cadeia de Custódia das Imagens
  12. Capítulo 12 – Ética, Privacidade e LGPD na Fotografia Investigativa

Capítulo 1 – Conceitos Gerais de Fotografia na Investigação

A fotografia é uma das ferramentas mais importantes da investigação moderna. Ela transforma observações em registro permanente, permitindo análise posterior, comparação, apresentação em relatórios e, muitas vezes, uso em processos judiciais.

1.1. Finalidade da Fotografia Investigativa

1.2. Diferença entre Fotografia Artística e Investigativa

1.3. Papéis do Detetive Fotógrafo

Essência Não é preciso ser fotógrafo profissional de estúdio, mas é indispensável ser fotógrafo competente para fins de documentação técnica.

Capítulo 2 – Fundamentos Técnicos: Exposição, ISO, Abertura e Obturador

A base da fotografia é a exposição, ou seja, a quantidade de luz que chega ao sensor da câmera. Três elementos principais formam o “triângulo da exposição”:

2.1. ISO

2.2. Abertura (f/)

2.3. Velocidade do Obturador

2.4. Balanço de Branco

Dica prática Em muitos casos, usar o modo “automático inteligente” da câmera já atende, desde que o detetive confira se as imagens ficaram nítidas e bem iluminadas. Quando houver tempo, vale usar o modo manual ou semiautomático para maior controle.

Capítulo 3 – Equipamentos Fotográficos para o Detetive Profissional

O detetive não precisa do equipamento mais caro, e sim do equipamento adequado e discreto para sua realidade de trabalho.

3.1. Tipos de Câmera

3.2. Lentes Recomendadas

3.3. Acessórios Importantes

3.4. Discrição e Segurança

Capítulo 4 – Composição, Enquadramento e Planos Fotográficos

Composição é a forma como os elementos aparecem na imagem. Uma boa composição torna a foto mais clara e informativa para a investigação.

4.1. Planos Básicos

4.2. Enquadramento Investigativo

4.3. Linhas, Ponto de Vista e Altura

Sequência recomendada Ao chegar em um local de interesse: 1) fotos gerais (panorâmicas), 2) fotos intermediárias (zona próxima ao foco) e 3) fotos de detalhe (vestígios, objetos, lesões, placas).

Capítulo 5 – Iluminação em Ambientes Internos e Externos

Luz é o elemento essencial da fotografia. Locais mal iluminados exigem maior cuidado para garantir imagens utilizáveis.

5.1. Luz Natural

5.2. Luz Artificial

5.3. Uso do Flash

5.4. Evitando Reflexos e Brilhos

Capítulo 6 – Fotografia de Locais de Interesse e Cena de Fato

A fotografia de locais é fundamental para registrar como o ambiente foi encontrado: disposição de móveis, portas, janelas, objetos, manchas, trajetos.

6.1. Registro Sistemático do Local

6.2. Fluxo de Deslocamento

6.3. Interação com Perícia Oficial

Capítulo 7 – Fotografia de Vestígios, Objetos e Detalhes

Vestígios são qualquer sinal ou elemento material relacionado ao fato: manchas, marcas, objetos, documentos, armas, pegadas, danos em veículos, etc.

7.1. Aproximação em Três Níveis

7.2. Uso de Escala Métrica

7.3. Documentos, Telas e Impressos

7.4. Marcas e Danos

Capítulo 8 – Fotografia de Pessoas: Vítimas, Envolvidos e Vigilância

Fotografar pessoas na investigação envolve questões técnicas e jurídicas delicadas, principalmente quanto à privacidade, consentimento e exposição.

8.1. Identificação e Reconhecimento

8.2. Lesões e Marcas Corporais

8.3. Fotografia em Vigilância

8.4. Limites Legais e Éticos

Capítulo 9 – Fotografia de Veículos, Placas e Acidentes de Trânsito

Veículos frequentemente aparecem na investigação: deslocamentos, perseguições, fugas, acidentes, transportes de bens ou pessoas.

9.1. Registro de Placas e Características Externas

9.2. Acidentes de Trânsito

9.3. Interior de Veículos

Capítulo 10 – Protocolo de Registro, Numeração e Legenda das Fotografias

Não basta tirar boas fotos: elas precisam estar organizadas e identificadas para terem valor probatório e operacional.

10.1. Numeração das Fotos

10.2. Legendas Claras e Objetivas

Cada fotografia incluída no relatório deve ter legenda que responda, no mínimo:

10.3. Registro de Metadados

Boa prática Sempre que possível, anexar ao relatório um quadro-resumo com: Número da foto – Local – Data/hora – Descrição – Observações.

Capítulo 11 – Armazenamento, Backup e Cadeia de Custódia das Imagens

Imagens podem ser corrompidas, apagadas ou adulteradas. Garantir a integridade é fundamental para eventual uso judicial.

11.1. Armazenamento Seguro

11.2. Backup Periódico

11.3. Cadeia de Custódia

11.4. Edição e Integridade

Capítulo 12 – Ética, Privacidade e LGPD na Fotografia Investigativa

A fotografia investigativa lida diretamente com imagem de pessoas e com . Portanto, é campo de alto risco jurídico e ético.

12.1. Direitos de Imagem e Privacidade

12.2. LGPD e Tratamento de Imagens

12.3. Ética Profissional

12.4. Vantagem da Atuação Ética

Conclusão A fotografia bem utilizada transforma o trabalho do detetive: torna a investigação mais objetiva, mais convincente e mais respeitada. Quando aliada à técnica, à ética e ao respeito à lei, é uma das armas mais poderosas do profissional moderno de investigação.